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FRATURAS DENTÁRIAS

As fraturas dentárias representam uma importante parcela dos denominados atendimentos de urgência na clínica odontológica.

O traumatismo em dentes anteriores permanentes representam também um problema para o paciente, seus acompanhantes e o cirurgião-dentista, que deve estar apto a solucioná-lo consciente de que a situação se reveste também de um trauma emocional.

A fratura dentária é um acidente que ocorre com certa frequência tanto nos dentes anteriores como nos posteriores e os pacientes normalmente procuram um serviço de pronto-atendimento.

O traumatismo bucodental é um sério problema de saúde que pode acarretar dor, perda de estética e de função, além de problemas psicológicos, tanto para adultos como para crianças.

As fraturas coronárias são variadas e motivadas principalmente por traumatismos durante a prática de esportes, acidentes automobilísticos ou violência, mas também podem estar associadas ao enfraquecimento da estrutura dentária em decorrência de cárie, múltiplas restaurações ou tratamento endodôntico.

A localização, a complexidade da fratura e o tempo decorrido entre o traumatismo e o primeiro atendimento odontológico são fatores que determinam a possibilidade de um prognóstico favorável, entretanto, quando o trauma não está associado à dor, ao sangramento, ao deslocamento ou à perda dentária, há certa demora por procura de atendimento especializado, podendo aumentar o risco de complicações posteriores como necrose pulpar, obliteração do canal radicular, reabsorção radicular, perda óssea e até perda total do elemento dentário7,8.

A conduta clínica e o tipo de tratamento vão depender da severidade da fratura e do dente acometido, além de fatores relacionados com exposição pulpar, tempo comprometimento radicular e, principalmente, com presença da dor. As condições gerais de saúde do paciente no momento do atendimento também são determinantes para a seleção do procedimento terapêutico como para o prognóstico.

Segundo Andreasen e Andreasen as injúrias traumáticas afetam principalmente crianças, sendo o seu pico de incidência dos 2 aos 4 anos e dos 8 aos 10 anos de idade, sendo a maior prevalência para o sexo masculino.

Considerando os demais dentes, os incisivos centrais superiores são aqueles que dominam a aparência física do paciente e, portanto, os responsáveis pela primeira impressão causada pelo indivíduo.

O comportamento de uma criança bem como seu desempenho escolar e, principalmente, sua estabilidade emocional pode ser afetada por fraturas ou manchas nos dentes anteriores.O aparecimento de novos esportes, alguns bastante violentos e o aumento de acidentes automobilísticos, têm gerado numerosos casos de fraturas nos dentes anteriores, principalmente em pessoas na faixa etária de 6 a 15 anos 12. Cerca de 87% dessas fraturas atinge no máximo dentina e os incisivos centrais superiores são os mais propensos ao traumatismo, provavelmente pela sua posição vulnerável e a inadequada proteção dos lábios.O restabelecimento da estética e função de um dente fraturado pode ser conseguido através de diversos tipos de restaurações e dentre eles, a colagem do fragmento dentário vem se destacando pelo seu caráter conservador


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